Adoção de crianças por casais homossexuais

Postado em 29 de abr. de 2010 / Por Marcus Vinicius

O STJ, em decisão histórica, reconheceu o direito de um casal homossexual adotar uma criança e registrá-la como sua filha. Esta decisão encerra uma questão polêmica e que acende paixões, mas que deve ser comemorada na minha opinião.

Ser gay, ao contrário do que dizem e acreditam algumas pessoas, não é uma opção, não é uma doença, não é uma degeneração, não é um atestado de incapacidade social, cultural ou familiar. Quem é gay o é independente de sua vontade.

Quantos casais heterossexuais maltratam seus filhos, abandonam suas crianças, negligenciam, abusam, roubam suas infâncias das mais variadas formas? Isso quer dizer então que heterossexuais devam ser considerados incapacitados para adotar crianças? Não. Isso quer dizer que ser homo ou hetero são não são prefixos que nos permitam fazer qualquer avaliação justa.

A imoralidade, a corrupção, a indecência de comportamento é compartilhada por heterossexuais e homossexuais, não sendo portanto relacionadas à sexualidade de ninguém.

Dito isto, podemos pensar na situação das crianças órfãs e abandonadas que estão espalhadas por todo o nosso país, ponderando lucidamente sobre o destino que desejamos que elas tenham.

Em condições normais, um casal heterossexual deve sim, ter a preferência na adoção de crianças, pelo simples fato de ser o mais próximo de uma "família" que essas crianças conhecem e conhecerão no decorrer de sua vida. Isso não é preconceito, isto é um fato.

Sendo bons pais e boas mães, o questionamento das próprias crianças e posteriormente do seu círculo social será infinitamente menor e isso deve ser levado em conta, ainda que esta opinião possa desagradar algumas pessoas.

Mas se um casal homossexual tiver melhores condições de dar a esta criança uma infância feliz, educação, saúde e, principalmente, amor, não vejo razão para que esta adoção seja impedida sob qualquer pretexto.

Casais heterossexuais saudáveis optam por ter seus próprios filhos. É um instinto e um sonho que ninguém pode condenar. Por este motivo sobram menos famílias dispostas a adotar crianças do que o contingente delas que se amontoa em orfanatos e instituições semelhantes pelo país.

Logo, por mais diferente e estranha que possa parecer a situação de uma criança sendo criada por dois pais ou duas mães gays, esta é uma situação que não é nem de perto tão cruel como a realidade destes meninos e meninas que estão por aí abandonados, muitos nas ruas, sem um lar que possa ajudá-los a se transformar em homens e mulheres que estarão inseridos na sociedade como indivíduos produtivos, felizes, enfim, como cidadãos e não frias estatísticas.

Homossexualidade não é "contagiosa", homossexualidade não se ensina. Se valesse essa regra, o contrário também valeria e veríamos por aí vários cursos "ensinando" como a pessoa pode se tornar heterossexual.

Pode acontecer de alguma criança adotada por um casal homossexual vir a ser homossexual na idade adulta? Sim. Mas não será por conta dos pais e sim porque ela assim seria em qualquer ambiente, em qualquer família.

O normal será esta criança viver num ambiente onde haverá amor, condições financeiras para que ela tenha educação, lazer, saúde. Claro que ela verá brigas, desarmonia, períodos mais difíceis da vida. Mas qual família não passa por tudo isso? O mais importante é que ela terá em seus pais (ou suas mães) aquelas pessoas com as quais sabemos que podemos contar, nosso porto seguro para todas as horas, nosso lar.

Seria muito cruel que o estado, em nome de valores supostamente morais que estão ultrapassados e são insensíveis a problemas reais, impedisse que pessoas psicológica e financeiramente capazes pudessem amar, ser amadas e dar a uma criança a oportunidade de ter uma infância feliz e uma vida plena.

Venceu a razão.

26 Comentários:

rafacasimiro postou 29 de abril de 2010 às 11:32

Não vejo problema nenhum , e sim uma grande evoluçaõ aos qeu tantos são recriminados e agora estão conseguindo direitos na sociedade

Isabel postou 29 de abril de 2010 às 11:36

Acho que temos dois casos recentes para avaliarmos: um é este que vc citou, do casal de mulheres gays que conseguiu adotar uma criança. Outro é da promotora que adotou uma menina de 2 anos e foi acusada de tortura. Muitas adoções são recusadas para casais homossexuais, enquanto crianças acabam sofrendo nas mãos de pessoas como esta mulher. Eu me pergunto se ela passou por uma avaliação tão rigorosa quanto é feita aos casais homossexuais, ou se o cargo, o status e a posição social contaram mais... Acho que qualquer pessoa ou casal, independente do sexo e da orientação sexual, deve ter o direito de adotar uma criança. Mas deve-se fazer uma avaliação criteriosa para evitar que essas crianças acabem sofrendo ainda mais com a adoção.

Unknown postou 29 de abril de 2010 às 11:44

Fiquei feliz ao ler sua opinião sobre adoção por casais homoafetivos. Concordo que a opção sexual da pessoa não define seu caráter...além disso,é uma chance de oferecer um lar e educação adequada aos que, muito provavelmente, ficariam abandonados à própria sorte. A sociedade está mudando e a justiça acompanhando gradativamente essas mudanças. Já existem alguns julgados interessantes pelo Brasil,sempre obedecendo os critérios de avaliação para adoção(que deverão ser os mesmos tanto p/ os casais heteros, quanto p/ os homoafetivos) o que deve prevalecer é o melhor interesse do menor e não o "pré-conceito" de alguns. Beijos

Tuka Siqueira postou 29 de abril de 2010 às 11:48

Querem aprovar uma lei que diz que preconceito e discriminação contra homossexuais é crime, mas impedi-los de adotar legalmente uma criança não é discriminá-los? Então venceu a lógica além da razão.

Unknown postou 29 de abril de 2010 às 11:50

Acredito que se deva inventar uma nova palavra para 2 pessoas do mesmo sexo que decidam viver juntas e não CASAL, que deve ser somente para 1 homem e 1 mulher. Quanto o direito de adotar uma criança, acho correto a Justiça assim o determinar, mas com o devido acompanhamento psicológico da mesma, afinal acredito que seja muito para cabeça de uma criança ver outras com pai e mãe e ela não ter um deles e ter que explicar isso.

Jubarulho postou 29 de abril de 2010 às 12:17

Segundo o Aurélio, casal: s.m. A fêmea e o macho: casal de animais. / O marido e a mulher: o casal foi ao cinema. / Par; dupla. / Lugarejo de poucas casas; pequena aldeia, casario.

Portanto, casal gay está correto.

Primeiro, parabéns! Adorei o texto e concordo absolutamente. Porém, se não me engano, nesse caso em questão uma das duas já era mãe da criança. A justiça permitiu que a outra também a adotasse. Agora não me recordo se a primeira era mãe biológica ou adotiva, mas já era mãe da criança. O que torna o quadro um pouco mais favorável ao casal, penso eu...

Bom, MESMO, seria uma severa investigação ao candidato à adoção. Se é casal hétero, homo, solteiro (a), etc, não importa! Importa a competência em se educar uma criança e criar como um filho de sangue mesmo.

Essa coisa de acompanhamento psicológico é outro papo, para (porque não?) um próximo post seu. Quantas crianças são criadas sem pai ou sem mãe (por serem separados ou viúvos mesmo) e são adultos incríveis? Eu conheço muitos!

Já passou da hora do reconhecimento da união homoafetiva legalmente, para que se obedeça à constituição que diz que todos são iguais perante a lei. Uma vez que, por ser homossexual, não se pode adotar uma criança, podemos dizer que é um ato inconstitucional? Acho que sim.

Unknown postou 29 de abril de 2010 às 13:03

Muito interessante o post e, principalmente a discussão. Já está na hora de amadurecermos de uma vez por todas e trabalharmos para dirimir esses conceitos mal formados na sociedade. E a justiça toma uma decisão importante, fazendo com que a sociedade evolua, por força de jursprudencia, e provocando um debate que culminará em um fatal amadurecimento nessa questão. Uma pessoa precisa ter caráter, honradez. Ser gay ou hetero não faz de ninguem bonzinho ou malzinho!

Parabéns pelo texto! Seu blog já está na seção "Eu recomendo" do Literatura Exposta.

Unknown postou 29 de abril de 2010 às 13:41

Respondendo ao JUBARULHO:
Embora eu tenha minhas convicções decorrentes de alguns problemas ocorridos na infancia devido a falta de um pai,parabenizo pela sua ótima opinião e concordo plenamente com a permissão de adoção de nossas crianças que merecem ter uma familia e futuro.

Anônimo postou 29 de abril de 2010 às 14:38

Nunca entendi porque as pessoas se incomodam tanto com a vida sexual alheia.E preferir deixar crianças e jovens entregues ao Estado,dentro de uma Febem da vida (sei que mudaram a sigla,mas continua a mesma bosta) ou num orfanato qualquer, ao invés de permitir a adoção por gente de bem, é duma crueldade sem tamanho. O problema do abandono atinge as crianças institucionalizadas e é mais grave ainda,qdo. se trata das que estão nas ruas. Fico feliz por esta criança,mas lamento por todas que continuarão condenadas a uma vida de privações,de toda ordem,em razão de terem nascido num país dominado pela corrupção. Aquele abraço e obrigada pelo blog! Marcia de Noriê

Raquel postou 29 de abril de 2010 às 15:55

"A imoralidade, a corrupção, a indecência de comportamento é compartilhada por heterossexuais e homossexuais, não sendo portanto relacionadas à sexualidade de ninguém."

Acho que está tudo dito aí, pois o gosto sexual de uma pessoa influência tanto em seu caráter como o fato de ela preferir churrasco ou macarronada.

Concordo tbm com o comentário acima, não entendo pq as pessoas se incomodam tanto com a vida sexual alheia. Há tanta coisa mais relevante na vida.

Seja qual for a opção sexual de alguém, se tem disponibilidade e afeto para cuidar de uma criança que está abandonada, não vejo impedimento nenhum.

Anônimo postou 29 de abril de 2010 às 16:00

Constrangimento é viver apanhando como a menina adotada por uma procuradora.

Unknown postou 29 de abril de 2010 às 16:11

Você está certo, a adodoção deve ser feita a partir da capacidade que os pais tem de dar uma vida feliz para a criança não não a sexualidade.

Sra. Carambola postou 29 de abril de 2010 às 16:20

Ótimo post e ótima decisão da justiça de rever esse tipo de situação.
A adoção deve ser feita pensando principalmente no bem estar da CRIANÇA, independentemente de quem a vai adotar: seja casal hétero, homosexual ou pessoas solteiras. Não se deve adotar uma criança só pra satisfazer o sonho da mãe ou do pai: deve-se adotar uma criança pra que ela possa viver melhor, em contato com uma família que a ame, proteja e respeite. E isso não depende em absolutamente nada da orientação sexual.

Ponciano Souto postou 29 de abril de 2010 às 16:51

SOU CONTRA A ADOÇÃO GAY.

1° Como operador do direito vejo plenamente possível uma adoção gay; quantas e quantas crianças passam anos em orfanatos por ignorância e má aplicação das leis de adoções? Existem pessoas que passaram 20 anos em orfanatos loucos por uma família sem se importar se seus pais seriam de determinada religião, raça ou opção sexual, de fato é nitidamente aceitável que o poder público não deixe tais crianças "mofarem" nos orfanatos por conta de opção sexual dos adotantes.

2° Embora acredite que seja juridicamente alcançável a adoção tenho que dizer a MINHA VERDADE...
Ora, o homossexualismo existia antes mesmo de Jesus nascer, na grécia antiga, na roma quantos e quantos relatos não se estuda na História? Pergunta-se: Em algum momento a homossexualidade foi aceita na sociedade ? NÃO! nem mesmo nos tempos de Aristóteles em que se via a "DEMOCRACIA".ISSO É FATO! SOCIALMENTE falando, creio que existe um certo EXAGERO em querer impor direitos homofetivos na sociedade atual. Pensem: Se em 10 mil anos a sociedade não aceitou tais direitos, queremos torna-los possíveis em 10 anos? Não é o DIREITO que MOVE a SOCIEDADE e sim a SOCIEDADE que MOVE o DIREITO, portanto enquanto a sociedade brasileira não aceitar os direitos homofetivos não há o que se falar em ADOÇÃO gay. Mantenho tal posição pela própria natureza da sociedade brasileira; ora, 89% da população brasileira se considera cristã, o cristianismo não apoia o homossexualismo. Na Sociedade atual uma adoção gay pode prejudicar e muito a socialização infantil da criança, principalmente do sexo masculino, criança não sabe e não entende o porquê das coisas, por tais motivos pode-se esperar preconceitos dos próprios "coleguinhas de classe" pelo adotado ser filho de casal homossexual, tais preconceitos na verdade são reflexo de uma cultura preconceituosa passada de avós e pais.


Não sou contra os direitos homofetivos, mais acredito que a sociedade deve mover o Direito e não Direito mover a sociedade, enquanto existir no Brasil uma sociedade que não reconhecer os direitos homofetivos não há o que se falar em Adoção Gay. A Sociedade brasileira não está preparada para direitos homossexuais, principalmente as pessoas mais velhas que não vêem os casais gays com naturalidade.

Os Direitos homossexuais devem ser alcançados, mais com CALMA, devem ser alcançados a MEDIDA que a SOCIEDADE EVOLUA, já existe uma pequena evolução, mais ainda não é suficiente.



Abs,
P.

SukaTsu postou 29 de abril de 2010 às 18:20

Tenho muitos amigos gays. Aliás,a maioria dos meus amigos é. E são todos pessoas íntegras, inteligentes, cheias de qualidades e de defeitos, como eu e como os meus amigos hetero.
E, talvez por sofrerem tanto preconceito e rejeição, são pessoas tão amorosas, tão dispostas a compartilhar.
A Justiça não fez favor nenhum a ninguém. Simplesmente cumpriu oseu papel.
Sem dúvida alguma, a garota que estava sendo vítima de maus tratos por parte da arrogante procuradora que foi denunciada essa semana, estaria mais segura e feliz com um casal homossexual assumido, desencanado e feliz.
Mais uma vez um texto direto, correto e inteligente.
Sou sua fã.
Bjs

Debora postou 29 de abril de 2010 às 21:01

Olá!
Primeiro, gostaria de dizer q adoro a forma extremamente racional q vc vê e fala sobre tudo. É simples assim, prático!!
Diria q concordo com "89%" do seu texto... Não concordo MESMO com o fato de haver prioridade aos casais hetero. Deve haver uma fila e ponto.
Se preocupar com o fato da criança ter q se explicar aos amiguinhos ou a sociedade p/ mim nao é argumento. Qtas coisas temos q rebolar na infância p/ explicar aos outros? Essas crianças, como todos, tbem terão q passar por isso: "No q a sua mae trabalha? Pq vc não tem carro? Pq vc não é magro? pq vc é orelhudo? ih... ela não tem pai..." sabe, são mtas coisas q passamos, q uma informação a mais nao será problema se ele tiver pais ou mães em casa que o amem muito e lhe cubram de carinho.
A situação dessas crianças é muito triste e criança é sagrado! Elas só precisam de cuidados basicos e muito carinho.
Só mais um comentario, só acho q o processo deve ser, além de agilizado, aprimorado! Como pode aquela procuradora ter conseguido adotar um bebezinho? Isso é um crime! Revoltante...
O seu texto está espetacular, sem preconceitos e é tudo o q muita gente gostaria de falar e não consegue.
Parabéns!

Anônimo postou 30 de abril de 2010 às 02:21

Peço licença para voltar ao tema, em razão da manifestação do operador do direito (alcunha moderna,mas titulares ainda conservadores).Primeiro,nunca deu certo misturar o Estado com religião.No caso, ele se refere à católica e a história da humanidade é repleta de exemplos nefastos desta relação promíscua entre Estado e Igreja.O mais recente diz respeito aos crimes sexuais, perpetrados por padres,contra crianças e jovens, em várias partes do planeta. De outra parte, acho que a questão é mais simples do que parece,qdo. os espirítos estão desarmados.Deveres iguais, logo direitos também. Discriminação é sempre um retrocesso, que fere de morte a busca por uma sociedade evoluída, cujo pressuposto deve ser a inclusão.Márcia de Noriê

Rodrigo[NightSpy] postou 3 de maio de 2010 às 09:06

Concordo, porem, como em quase tudo na sociedade, principalmente a Brasileira, as consequências são tratadas de forma mais intensa ao invés da causa.

Alguem se perguntou, porque existem tantas crianças nas ruas, largadas, em orfanatos, febem, etc...?? Creio que a solução para este problema é muito mais díficil, mas ao mesmo tempo muito mais importante do q quem pode ou não adotar...

Não é uma crítica ao texto, que realmente esta bem escrito, e concordo, mas sim uma crítica a forma como nossa sociedade tenta soluciar todos os problemas..sempre pelo fim e nunca pelo começo do mesmo.

Ana Diegues postou 14 de setembro de 2010 às 18:47

Sobre o comentário do "Operador de Direito" ... Sim a sociedade faz o direito. A SOCIEDADE e não uma maioria, quando os direitos de uma minoria não são respeitados.. o direito de toda a maioria também não está sendo.

De pais/mães homossexuais ou não essas crianças necessitam de alguém que lhes dê amor, carinho e um lar.

E como o Anônimo disse mais a cima, a igreja é crença não uma verdade absoluta, só para ter uma noção, a igreja católica é contra metodos contraceptivos, contra a camisinha, é contra o sexo por prazer, aposto que esses 89% da população brasileira realmente só faz sexo para a procriação mesmo, Claro. Se fosse pela Igreja católica número de infectados com o HIV estaria bem maior.
A Religião é antiga e nunca teve reformas para se adaptar à realidade atual. Imagina se estivéssemos ainda vivendo com a 1a constituição Brasileira, ela estaria ultrapassada e não serviria para nada.

Quando o direito ignora a realidade, ele não serve para nada.

O Homossexualismo existe, como já foi dito aqui a 10mil anos. E a 10mil anos os direitos desses individuos não estão sendo respeitados nem pelo direito nem pela sociedade(cega por uma moral hipócrita).

O caso aqui não é nem o direito dos Pais/Mães e sim o direito da criança de ter uma família, o direito a uma vida digna, a um futuro.

taylany postou 27 de dezembro de 2010 às 16:57

eu acho que eles querem ver as crianças nas ruas nas drogas do que ver as crianças na mao de um casal gay acha que vai insentiva a criança eu acho isso muito erado eu apoio muito os homossexuais eu ajudei os meus amigos a adotra uma criança foi muito lindo eu acho que todaos deveria faser isso.
bjs

bianca postou 21 de maio de 2011 às 13:21

olha sem querer ofender ninguém, eu não concordo com a adoção por casais gays por que o normal para essa criança vai ser duas mães ou dois pais, não uma mãe e um pai que é o certo, então ela vai ser uma futura homossexual por que a ciência ainda não consegue comprovar nenhuma diferença entre heterossexuais e homossexuais então a criança não nasce aprende... enquanto ao casamento cada um faz o que quer, só que se eu estiver com minha filha ou filho e tiver um casal de gays se beijando com certeza alguma coisa eu vou falar...

Jéssica postou 20 de dezembro de 2011 às 11:59

Nada haver o que essa menina acima postou, veja o meu exemplo: fui criada por um casal heterossexual, todos ao meu redor eram heterossexual, as novelas que eu assistia só tinha heterossexuais, nunca ouvi falar nada relacionado à homossexuais, nada disso fez com que eu fosse heterossexual.A condição sexual de alguém se dá pelo que vê?, é condição não opção, não é porque eu vejo um beijo homossexual que eu vou ser também, se fosse por essa lógica eu seria hétero. O fato de um hétero ver um beijo gay, não o tornará gay, ele pode até tentar ser, mas iria ferir a condição dele, ele teria repulsa, da mesma forma o homossexual tentando ser hetero.

100rumo postou 3 de maio de 2012 às 22:07

Primeiro como Thomas, agora como Tammy.

Com direito a tratamento à base de hormônios, o menino Thomas Lobel, da Califórnia, está mudando de sexo e vem causando polêmica. Ele, que tem 11 anos e é filho de um casal de lésbicas, iniciou o processo aos 8 anos de idade.

As mães do menino, que agora se chama Tammy, defendem a decisão do garoto, alegando que era melhor iniciar o processo de mudança de sexo já na infância, pois na puberdade tudo seria mais complicado e, nesse período, o número de suicidas com transtorno de identidade é muito maior.

LEIA MAIS: Homem quase sangra até a morte ao tentar mudar de sexo

Segundo Pauline Moreno e Debra Lobel, uma das primeiras coisas que Tammy aprendeu a falar foi “Sou uma menina”. Outro fator decisivo para o incentivo das mães foi o fato de aos 7 anos ele ameaçou mutilar o próprio órgão sexual. Foi aí que o transtorno de gêneros foi diagnosticado e no ano seguinte iniciaram a medicação - implantada em seu braço esquerdo e que impedirá o desenvolvimento de ombros largos, voz grave e pelos faciais no menino.

Segundo informações do Daily Mail, o tratamento hormonal permitirá à Tammy ter tempo de decidir se é isso mesmo o que quer. Caso decida parar de tomar a medicação, será possível passar pela puberdade como um garoto normalmente, sem, inclusive, afetar a sua fertilidade. Mas ao resolver se tornar uma mulher definitivamente, os remédios ajudarão no desenvolvimento de características físicas femininas, como o crescimento de seios.

Agora me pergunto, será que uma criança de 8 anos tem maturidade, conhecimento ou mesmo vontade de fazer isto ou foi 'induzida' a fazer? Influenciada? Constrangida? Há de se pensar, estamos abrindo uma caixa de Pandora, só Deus saberá o que tem dentro.

mvsmotta postou 3 de maio de 2012 às 22:26

Sinceramente agora você me pegou.

Anônimo postou 7 de junho de 2012 às 13:31

Sou contra a adoção de crianças pelos homossexuais! Muita gente aceita só para dizer que não é preconceituoso, todavia sei que o homossexualismo é anti-natural!Até hoje eu nunca vi uma animal em época reprodutiva ir morar comoutro do mesmo sexo! Nunca vi dois leões ou dois passarinhos do mesmo sexo adotarem um filhote! Desculpem, mas é assim!

Unknown postou 27 de maio de 2013 às 09:10

Muito bom.... comentário esclarecido e direto Parabéns! concordo plenamente.

 
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