Tenho medo de pessoas com o radiador quebrado

Postado em 26 de out. de 2011 / Por Marcus Vinicius

Para aqueles que não entenderam o título, começo com uma aulinha de mecânica: radiador é um componente que ajuda a evitar o super-aquecimento de um motor.

Pronto, agora posso explicar porque certas pessoas têm o radiador quebrado. Não é febre (antes fosse), mas elas possuem um outro tipo quentura, na forma de uma sensualidade exacerbada. 

Gente sem sal, mulheres frígidas, corações de geladeira, broxas resistentes até ao Viagra, isso existe aos montes e todo mundo fala mal à vontade. Mas o oposto deles, aquelas pessoas que parecem ser possuídas por algum encosto de cabaré, são tão ou mais incômodos de se lidar.

Uma pessoa assim está sempre pronta para fazer trocadilhos de duplo sentido e a enxergar mensagens eróticas subliminares em tudo à sua volta. O auge da sua vida foi durante a guerra na Chechênia e sempre ganha o dia toda vez que algum apresentador narra notícias do Peru num telejornal.

Se for homem, você perceberá que ele possui uma espécie de libido de cela de presídio.


Perto dele não se pode jamais dizer que vai "enfiar o pendrive na porta USB" que logo vem a pergunta "vai enfiar na porta ou na portinha?". Tomar sorvete (lambe ou chupa?) ou pedir alguma resposta sobre um trabalho (quer que eu te dê uma posição?) é praticamente impossível.

Se alguém fala "membro" perto dele, já rola aquela sorrisinho e só assinou o Valor Econômico pra poder chamar os outros e dizer "olha lá, tem o ativo, o passivo, o balanço e o resultado líquido".

A versão feminina é a mulher fatal. Aparece vestida de Jessica Rabbit num batizado e passa a cerimônia piscando pro padre e ajeitando o decote. A sua maior característica é agir diariamente, o tempo todo, como qualquer outra mulher agiria depois de beber uns 10 copos de Sex on the Beach.

Chama os porteiros de chuchu, o motorista de táxi de chuchu, o chefe de chuchu e até você de chuchu. Ela não tem aquela sensualidade de quem se faz de tímida, seduzindo discretamente, seu estilo é mais o de ficar mexendo a língua na velocidade de um ventilador ou então andar por aí com um isqueiro (detalhe: nem fuma) só pra deixar cair no chão e abaixar pra pegar, mostrando a calcinha.

Tenta ser fatal o tempo todo, o que cria situações meio constrangedoras, como simulações de sexo oral numa bisnaguinha Seven Boys e gestos lascivos usando uma barra de manteiga já no café da manhã.

E convenhamos, a menos que sua sensualidade também seja meio disfuncional, isso não é algo muito legal.

6 Comentários:

Blog da Gaby! postou 27 de outubro de 2011 às 05:56

*0*

Meg postou 27 de outubro de 2011 às 06:01

Comentávamos isso em sala de aula eu e uma amiga, chegamos a conclusão que isso é insegurança, né não?

mvsmotta postou 27 de outubro de 2011 às 06:03

Meg,

Ou segurança em excesso, né? Rs

Beijos

maiara.albano@bol.com.br postou 27 de outubro de 2011 às 06:13

concerteza insegurança ..dai faz com q td oq se faz se torne excesso :X

Anônimo postou 27 de outubro de 2011 às 07:11

Isso é uma necessidade exacerbada de provar para si mesma q é capaz de seduzir, que tem alguma capacidade atrativa... Ou seja, trata-se de uma insegurança emocional mesclada com uma segurança física. (Ficou confuso? rsrs)
Roberta Ricchezza

mvsmotta postou 27 de outubro de 2011 às 07:20

Não muito. Rs

Beijos!

 
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