O problema do Brasil é um bom analista

Postado em 22 de jan. de 2014 / Por Marcus Vinicius

A tal "classe média" sofre de síndrome de Estocolmo em relação à esquerda farofeira. 

Essa mesma esquerda que debocha de valores como família, propriedade, mérito, segurança pública, que são as próprias bases do modo de vida da classe média.

Essa esquerda que é cortejada e admirada pela classe média desde sempre, mas enche de aspas seu discurso quando se refere às "pessoas de bem', já que definir-se assim, como pessoa de bem, é "feio", ainda que a pessoa seja realmente de bem.

A esquerda foi colocando na cabeça da "burguesia" que ser de classe média é não só um pecado mortal, como razão para se envergonhar. Que botou na cabeça dessas pessoas que sentir raiva de assaltantes é egoísmo com os "excluídos", é colocar bens materiais acima da vida de uma vítima da sociedade.

E é essa classe média dita esclarecida que elege ou ajuda a eleger seus próprios carcereiros.

O povão, esse que a esquerda diz defender, vota mesmo é no Sarney, no Collor, no Renan Calheiros, no Joaquim Roriz.

Quem elege a esquerda e convence o povão muitas vezes a embarcar na sua onda é a classe média.

A classe média que viu suas cidades serem favelizadas pela esquerda, que viu a criminalidade ser cevada pela esquerda, que viu bordões fáceis e verdades burras virarem lei pela doutrinação ideológica da esquerda.

"A solução de tudo é a educação", "favela não é problema", "bandidos são excluídos", "a imprensa é golpista", "violência só gera violência", "todos os políticos são farinha do mesmo saco", etc, etc.


Foi essa classe média acuada, vítima principal da tunga de governantes e de deboches dos seus puxa-sacos - "classe média sofre" - que elegeu e elege gente como Brizola, Chico Alencar, Marcelo Freixo, Ivan Valente, Maria do Rosário, entre outros. É a classe média que sai por aí votando nas mesmas pessoas cujo seu estilo de vida é a missão de cada um destruir. 


Quem transformou o uso de uma estrela do PT na lapela em símbolo de "esclarecimento político", vejam só vocês, um partido liderado por um sujeito que sempre fez questão de desprezar o estudo, foi a classe média universitária, que depois, arrependida, correu para o PSOL, que é o PT sem senso do ridículo.

São os engajados que deixam uma barbinha ou o cabelo no sovaco crescer e vão berrar contra seus próprios pais, os burgueses que pagam todas aquelas viagens, livros, cervejinhas no bar da faculdade, smartphones, laptops e demais luxos capitalistas.

Idolatram comunistas e pseudo-comunistas que só querem algum naco de poder para viverem o luxo que só o dinheiro público subtraído pode proporcionar.

Defendem cota racial porque se acham devedores de uma dívida imaginária, Trocam o sobrenome para Guarani-Kaiowá, porém o mais perto que chegaram de um índio na vida foi num bloco de carnaval. Apoiam a ditadura de Cuba, mas até hoje só conhecem Miami. Acham o tio que vai pro trabalho de Fusquinha um alienado que não se preocupa com o meio ambiente, mas vão para a faculdade numa bicicleta importada de 3 mil reais.

São a incoerência personificada num chinelo de couro, bolsa peruana e precisando de um banho.

São, entre outros, brancos de bairros de classe média que ouvem e idolatram músicas dos Racionais, que dizem coisas como "enquanto isso playboy folgado, anda assustado, deve tá pagando algum erro do passado, assaltos, sequestros, é só o começo
a senzala avisou, o mauricinho hoje paga o preço". Mas tudo bem, eles tem "consciência social".

Detestam o bandido de terno (com razão), mas morrem de amores pelo bandido da favela, porque acham aquilo tudo "romântico".

Me digam, tem coisa mais estúpida do que isso? É como um dono de fazenda usar boné do MST, é ter uma paixão degenerada por quem te odeia e quer te destruir.

Concluo que o problema do Brasil não é educação, é falta de um bom analista.

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