O rolezinho do pobre alegórico

Postado em 15 de jan. de 2014 / Por Marcus Vinicius

Por que quando pensa em pobre, todo marxista de casco e ferradura só consegue imaginar uma pobreza alegórica?

Essa dúvida começou a me perturbar na época do "churrasco de gente diferenciada", quando um bando de esquerdopatas resolveu fazer um churrasco em Higienópolis para "esfregar pobreza" na cara da "burguesia".

A onda de rolezinhos em shopping centers e a adesão histérica a eles por parte desociólogos, antropólogos, ongueiros, estudantes profissionais, esquerdistas farofeiros e demais projetos de Che Guevara de apartamento só aumentou o tamanho do questionamento.

Sempre que falam em incomodar a burguesia, note bem a palavra, INCOMODAR, eles necessariamente falam em preto, pobre, "cheiro de povo", frango com farofa, pão com mortadela (disso eles entendem), roupas bregas, chinelos de dedo, gritaria, música ruim, favela, barraco, funk pornográfico, etc, etc.

Tal qual esses pervertidos sociais que são os gringos que PAGAM para ver favelas e pobreza como se aquilo fosse um zoológico, essa gente não consegue admitir que um pobre, preto ou branco, possa ser alguém educado, que não sai por aí fazendo piquenique em corredor de shopping, que fale baixo, se comporte educadamente, que tenha bom gosto e asseio pessoal.

Parece que um pobre educado é menos pobre e menos digno de "defesa" do que o pobre cenográfico, que se comporta como ELES esperam que um pobre se comporte.

Chinelo de dedo, cecê, pão com mortadela, boca suja de farofa gritando e correndo pelos corredores de um shopping center, isso, para esquerdistas degenerados (e qual não é?), é que é um pobre de verdade.



Eles PRECISAM disso para se sentirem superiores, afinal, só alguém muito bom, que defende o bem e o belo, pode gostar de algo que é desagradável para qualquer um que não tenha sido molestado intelectualmente por professores marxistas no Ensino Médio ou Superior.

Não é outro o motivo deles adorarem gente ignorante, quanto mais ignorante, bronca, "coitadinha", melhor. Alguém que saiba se defender e lutar por seus direitos sem esperar que ninguém lhe DÊ coisas não é interessante para gente que passa a vida cometendo atrocidades e dizendo que o faz em "defesa dos coitadinhos".

Dito isso, quem são os preconceituosos? Não conheço ninguém normal, veja bem o que eu disse, normal, que se incomode com um preto, um pobre ou um rico sentado ao seu lado numa praça de alimentação.

Se a pessoa está ali cuidando da vida dela, sem fazer berraria, sem extrapolar sua individualidade, sem agredir ninguém com gestos ou palavras, sem correr em bando como uma horda de bonobos pelos corredores, não tem porque "incomodar" ninguém.

O brasileiro então possui uma tolerância para certas coisas acima da média, basta ir no cinema durante o período de férias escolares para ver o que bandos de adolescentes fazem sem que ninguém chame a polícia.

Esses rolezinhos não são tentativa de inclusão, não são justiça social e nem processo de aceitação algum. Isso é coisa de punheteiro mental, de vagabundo esquerdista insuflando cabeças-oca para mais um round da sua degenerada "luta de classes".

Os preconceituosos são eles, que pensam que pobreza é sinônimo de inconveniência, conflito, mal-estar.

Pobreza não é isso, o nome disso é esquerdismo.

2 Comentários:

Anônimo postou 16 de janeiro de 2014 às 21:25

Excelente opinião Marcos. Acho apenas que vc falhou na sua opinião entre o que é esquerda. Realmente isso só existe na opinião de quem QUER que exista esta coisa de 50 anos atrás..esqueça esse rótulo, como vc mesmo pôs no seu texto. keep Writing!

Isabel postou 17 de janeiro de 2014 às 11:30

Ótimo texto!

 
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