Pra tudo existe solução, menos...

Postado em 6 de mar. de 2012 / Por Marcus Vinicius

Relacionamentos não são fáceis, e isso não é novidade para ninguém que tenha mais de 7 anos e já tenha vivivo aquele amor infantil que te transforma num mini-psicopata que enforca as Barbies da menina por quem está apaixonado, só para chamar a atenção.

Se você notar, a história da humanidade é repleta de casos de homens baixotes querendo mostrar potência para suas amadas através de guerras mundiais, cheia de traições, de reis abdicando de tronos em favor de suas amadas e até uma igreja inteirinha (com padres, bispos e tudo) fundada só porque um Papa não quis autorizar um divórcio.

Além disso, todo um comércio que vai desde presentes nos dias dos namorados (aliás, dizem que casamento é tão bom, mas não existe um "dia dos casados", já percebeu?), sexshops, alianças de compromisso, noivado e casamento, enxovais e, lógico, advogados de partilha de bens é movimentado pela busca do ser humano pela sua metade da laranja, pela chave do seu cadeado, pela tampa da sua panela, pelo chinelo velho do seu pé cansado e, bem, chega, meu estoque de analogias bregas acabou e acho que você entendeu meu ponto: muito dinheiro também rola em torno do amor, não só o dos golpes do baú.


Sem contar a indústria de beleza com suas máscaras faciais, depilação a laser, academias, cremes, perfumes, produtos para metrossexuais (não interessa aqui se "sexo oposto" pra eles é fazer gol contra), escovas definitivas, tinta de cabelo, botox, tudo, sem exceção, com um único propósito: conquistar alguém, consumir qualquer um, nem que seja uma consumação mínima.

Some-se a isso boates, bares, músicas românticas, bem, já deu para perceber como além daqueles movimentos da Terra que a gente aprende na escola e eu não me lembro agora, amor e sexo também fazem o planeta girar (e nem me prendi falando sobre a profissão mais antiga do mundo).

Mas com tudo isso, toda essa busca, esbarra em problemas quase inexpugnáveis. Se o cabelo é muito crespo, você alisa, se é muito liso, faz permanente. Se tiver bafo, faz tratamento, se for brocha, toma Viagra. O gordo emagrece, o magro toma bomba, ou seja, para quase tudo existe uma solução.

Mas duas coisas me incomodam profundamente: como namorar alguém com voz chata e nome feio? Porque, por mais que você tente, jamais vai conseguir beijar o tempo todo, 16 horas por dia descontando as 8 de sono profundo, só pra não deixar o outro falar. E muito menos vai convencer a pessoa a ficar calada para sempre.

Mas isso nem é o pior. O pior mesmo é chegar num almoço de família e apresentar sua namorada:

- Galera, essa é a Querjinete Patrícia.

Sério, não rola.

4 Comentários:

Anônimo postou 6 de março de 2012 às 09:12

É meu caro, o que a natureza não faz a farmácia dá um jeitinho, agora quando nenhuma das duas fazem e a grana da cachaça anda curta, uma saída à francesa tipo "gosto mais de vc do que vc de mim" ou a "distância" como dizem as celebridades, são sem dúvida uma boa saída "à lá brasileira" e voltemos à profissão mais antiga do mundo como "bons eruditos" que o somos quando precisamos.

mvsmotta postou 6 de março de 2012 às 09:16

Profissão mais antiga do mundo e, segundo alguns, fator de equilíbrio e paz social. :P

Abraços!

Marcus

shan-Tinha postou 6 de março de 2012 às 09:16

oi
ela existe ou é suposição, porque nenhum dos dois há de ser empecilho pra um relacionamento né?! aiaiai, eu detestava meu nome e meus cabelos crespos, o cabelo tem solução agora, mas o nome até poderia, mas acho tarde, já vivo com ele faz muitas décadas!!! a, e agora tem também a diversidade né, deixa pra lá hoje em dia se acostuma com tudo mesmo!
bj!

Roberta Ricchezza postou 6 de março de 2012 às 10:24

Para nome feio um apelido resolve tudo...

Por exemplo: Querjinete pode ser...
deixa eu pensar... espera aí... hummm... Bom, deixa para lá...

Agora, voz chata, faz qualquer casal entrar em crise em menos de 5 horas de relacionamento!

 
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